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Saúde da Mulher
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Como superar a dor de cabeça

 


Estudos divulgados pela Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED) mostram que mais de 90% da população mundial teve ou terá pelo menos uma dor de cabeça na vida, e em 50% dos casos ela é ou será frequente. “Isso ajuda a entender porque a danada está entre as principais queixas nos consultórios médicos, a ponto de fazer com que as pessoas percam de quatro a cinco dias de trabalho ou de lazer por ano”, diz o neurocirurgião José Oswaldo de Oliveira Júnior, titular do departamento de terapia antálgica, cirurgia funcional e cuidados paliativos da Escola de Cancerologia da Fundação Antônio Prudente, em São Paulo. 

O especialista lembra ainda que há vários tipos de dor de cabeça, sendo que entre as mais intensas está a enxaqueca, e que ela atinge principalmente as mulheres por estar relacionada ao ciclo menstrual. “Apesar de ser considerada uma doença benigna, a dor de cabeça pode se tornar diária e causar complicações, como acidentes vasculares cerebrais. A boa notícia é que atitudes simples podem aliviar o incômodo ou até fazer com que os episódios não sejam tão frequentes”, completa o médico, que lista algumas das melhores medidas a serem tomadas:

√ Corrija a postura Basta um único movimento errado, como sentar torta na cadeira, para que um músculo se contraia e repasse essa tensão para todo o corpo, inclusive à cabeça, causando desconforto, dor e náusea.

√ Consuma triptofano
 Encontrada na banana, no pão integral, no maracujá e no feijão, a substância estimula o organismo a produzir serotonina, um neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar. 

√ Respeite a hora de dormir Indo para a cama sempre no mesmo horário você não força seu cérebro a se adequar a uma nova situação todo dia.

√ Pratique atividade física regularmente Isso porque a ginástica faz com que o organismo libere os chamados analgésicos naturais, que aplacam as tensões do dia a dia.

√ Divirta-se Sair com os amigos, bater papo ao telefone, passear no shopping, ler uma revista ou realizar qualquer outra atividade prazerosa não só relaxa como ajuda a tirar o foco da dor.

Qual o tamanho da sua dor?

Segundo o neurocirurgião José Oswaldo de Oliveira Júnior, medir a intensidade da dor de cabeça é essencial para que o especialista possa indicar a melhor conduta. Para tanto, atualmente são usadas duas ferramentas: a da escala numérica, em que o paciente situa seu grau de desconforto de zero, como não tendo dor, a dez, que significa sentir muita dor; e a do questionário, que analisa vários aspectos da dor, como o fato de ela ser latejante, pulsante ou em fisgada e ser mais forte no fim do dia.

 

Tristeza ou depressão


Coração apertado, angústia, melancolia, desânimo. Essas são algumas das sensações que incomodam tanto quem está triste quanto quem sofre de depressão. E, ao contrário do que muita gente imagina, as semelhanças param por aí!

 

É cada vez mais comum as pessoas dizerem que estão deprimidas quando, em grande parte dos casos, elas estão apenas tristes. Mas como saber se o sentimento é de tristeza ou se é realmente depressão? “A tristeza é uma reação normal e natural do ser humano, causada por eventos pontuais, por exemplo, pela morte de um ente muito querido, por uma decepção amorosa ou pelo desemprego”, explica a psicóloga Cynthia Boscovich. Em outras palavras, todas as pessoas, em algum momento da vida, sentem-se desiludidas e arrasadas diante dessas situações de perda ou frustração. “Contudo, apesar da sensação de angústia e dor, ela é apenas consequência de um período difícil, que passa com o tempo. Ao vivenciá-la, o indivíduo se reorganiza internamente, podendo superar a fase de dificuldade de maneira saudável”, explica a psicóloga.

 

A depressão, por sua vez, é uma doença que deve ser tratada. As causas desse mal ainda não são bem conhecidas, mas acredita-se que fatores genéticos e ambientais, como perdas e eventos estressantes, influenciem o desencadeamento do problema. “Entre os sintomas principais, podemos citar a falta de motivação por assuntos que antes despertavam interesse, insônia, perda da libido e apetite, sentimento de culpa constante e até mesmo dores pelo corpo. A pessoa deprimida se afasta dos amigos e familiares, perde a concentração, sente uma angústia permanente, mesmo sem causas aparentes”, conta Cynthia.

 

Uma das principais diferenças entre esses males está na duração e na intensidade dos sinais. “Quando estamos tristes podemos apresentar reações semelhantes aos sintomas da depressão. Choramos facilmente, ficamos desanimados, perdemos o apetite, dormimos mal, por exemplo. Entretanto, esses sinais devem desaparecer espontaneamente com o passar do tempo. Porém, quando o humor deprimido persiste durante a maior parte do dia, e por um período mínimo de 15 dias, é conveniente procurar a ajuda de um psicólogo ou psiquiatra, que fará um diagnóstico completo para avaliar se a pessoa sofre ou não de depressão. Caso constate um quadro depressivo, o profissional estará preparado para orientar qual a melhor forma de tratamento, seja com antidepressivos ou psicoterapia”, finaliza.


 

 

 
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